Estive na capital paulistana nesta semana. Como em todas as vezes, o circuito de artes plásticas sempre me atraiu e não poderia ser diferente desta vez, pois a Bienal de Artes de São Paulo está aberta e a cidade não decepciona quando se trata de eventos artísticos.
Riso brincando no parquinho da Bienal de Artes de São Paulo
Por outro lado, o vazio citado corresponde ao momento que estamos vivendo. Sociedade sem sentido, vidas desperdiçadas e despedaçadas, sonhos esgarçados, memórias fraturadas, ausência de afetos, fim das utopias. Vazio de idéias, vazio de criatividade. Ou seja, a arte ali representada retrata a miséria em que vivemos. A miséria mental da contemporaneidade do neoliberalismo em estado terminal.
Entendiado com a Bienal. Realmente, o melhor da Bienal está no salão vazio.
A destacar, com profunda tristeza, o salão completamente vazio, por que é melhor do que as obras expostas em todo o prédio, e o escorrega, pois nele podemos sair rapidamente do prédio e do fajuto parquinho de diversões que se tornou a Bienal nesta edição.
O que resta na Bienal: brincar. Riso na chegada do escorrega. Foto de Norma Lima.
Bienal banal bienada. Adeus.
Nenhum comentário:
Postar um comentário