tão de ti
esses dedos no zipper
e a curiosa geografia
de tua boca
e nos teus olhos
a janela
são vidros moídos
que gemem
corroídos também
além das braguilhas
são os adros
e a procissão de nós
(não digas a ninguém
que os Alpes
são deuses nevados)
soletrados ainda
de verbos arfantes
serás tu
por entre pernas
tuas mãos tantas
sequer as vejo
tácteis outrora...
poema inédito enviado por Filinto Elísio em 18/11/2009.
Parabéns pelo blog.
ResponderExcluirExcelente.
Abraços.
Muito obrigado, Carmela!
ResponderExcluirVolte sempre!
Abraços,
Ricardo Riso