Para o Ricardo Riso, no outro lado do Atlantico( um Axé à Bahia)
A ampulheta
media o tempo
Novo Mundo na
sua solitária
música de ondas
rendilhados na
aurífera areia
olhos indígenas
de nocturno azeviche
na linha do horizonte
As caravelas…
Pólvora negra
acendeu relâmpagos
selva violada
homens tombando
cruzes e gládios
o
livro negro
“palavra de Deus”
grilhetas sangrando…
atravessando
o Atlântico
levaram escravos
mas mais vale morrer
do que ser cativo
Zumbi dos Palmares
Oh liberdade!
Poema de Tchalê Figueira enviado em 8/11/2011.
Nenhum comentário:
Postar um comentário