terça-feira, 20 de março de 2012

Em memória de Yolanda Morazzo e Eneida Nelly - Recital de Poesia


CONVITE
RECITAL DE POESIA MODERNA CABO-VERDIANA NO FEMININO

                          Em memória de Yolanda Morazzo e Eneida Nelly

No âmbito das actividades de MarçoMês da Mulher, a Associação Caboverdeana de Lisboa tem a honra e o prazer de convidar V. Exa. para um Recital de Poesia Moderna Cabo-verdiana no Feminino, baseado nas obras de: Alzira Cabral, Ana Júlia, Carlota de Barros, Dina Salústio, Eneida Nelly, Eurídice Monteiro, Lara Araújo, Lay Lobo, Manuela Fonseca, Margarida Fontes, Maria Helena Sato, Paula Martins, Paula Vasconcelos, Vera Duarte e Yolanda Morazzo.
        Por especial atenção serão ditos poemas de Regina Correia, (Angola) e de Teresa Noronha (Portugal).
        A encerrar o Recital num fraterno abraço à mulher cabo-verdiana outras vozes poéticas surpreender-nos-ão.
        O Recital é dedicado à mulher cabo-verdiana, em memória das poetisas Yolanda Morazzo e Eneida Nelly.
        Terá lugar no Dia Mundial da Poesia, 21 de Março, pelas 18.00 horas, na sede da Associação Caboverdeana de Lisboa, Rua Duque de Palmela, 2-8º andar.
        Conta-se com a participação especial de Carlota de Barros, Celina Pereira, Filomena Lubrano, Helena Monteiro, Lucília Lemos, Lura, Regina Correia e Teresa Noronha.
         Interlúdio e acompanhamento musical de Bilocas, Heloisa Monteiro, Marino Silva e Tonecas Lima. Coordenação de Carlota de Barros e Regina Correia.
        
Yolanda Morazzo – S. Vicente - 1928 – 2009
                                                                                                                                                                              
     Adeus
(…)
E nada quero de ti
Nada mais que um longo olhar.
Um longo e triste olhar indefinido e mudo
Nesta Hora única.
Nada mais! Escuta apenas
O silêncio a morrer em nós
                                                                Este instante de Eternidade

Eneida Nelly - Tarrafal - Santiago
1987- 2011

SUKUTAM
(…)
É ka odju k odjau,
É kurason k skodjeu
É ka bentu k soprau,
É distinu k panhau!
É kada bez k n’odjau
Nha odju ê redoudu
sima lua xeia!
(…)

Fonte: e-mail gentilmente enviado pelo escritor e ensaísta José Luis Hopffer Almada em 17 de março de 2012.

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