fonte: e-mail gentilmente enviado pela organização do evento em 30 de agosto de 2009.
Um espaço dedicado à literatura negro-brasileira, às literaturas africanas de língua portuguesa e demais literaturas negro-diaspóricas
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
África e Africanidades - dez conferências sobre História da África
fonte: e-mail gentilmente enviado pela organização do evento em 30 de agosto de 2009.
Marcadores:
África,
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história,
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Boaventura Cardoso - Mãe, Materno Mar (Lançamento Livro-RJ)
O Consulado Geral de Angola no Rio de Janeiro e o Setor de Literaturas Africanas (UFRJ) convidam para o lançamento da edição brasileira de
Mãe, Materno Mar,
romance do escritor angolano Boaventura Cardoso,
Dia 5 de setembro de 2009, sábado, das 14h às 16h, no
Espaço Cultural do Consulado Geral de Angola do Rio de Janeiro
Av. Presidente Wilson, 113 - Loja A- Centro - Rio de Janeiro
Fonte: e-mail gentilmente enviado pela Profa. Dra. Carmen Lucia Tindó Secco (UFRJ)
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
José Luis Hopffer C. Almada - Praianas (livro)
Novo livro de poesia do cabo-verdiano José Luis Hopffer C. Almada, Praianas, publicado pela Spleen Edições (Cidade da Praia-Cabo Verde), com ilustração de capa de Abraão Vicente.
Nasceu no sítio de Pombal, Concelho de Santa Catarina, ilha de Santiago, Cabo Verde (1960). Reside actualmente em Lisboa.
Associado a diversas iniciativas culturais em Cabo Verde, como o Movimento Pró-Cultura (1986), o suplemento cultural Voz di Letra do jornal Voz di Povo (1986-1987) e a revista Pré-Textos; director da revista Fragmentos (1987-1998); co-fundador da Spleen-Edições (1993) e dirigente da Associação de Escritores Cabo-Verdianos (1989-1992/1998).
Participação regular em colóquios, em diversos países, como Senegal, Cuba, Bélgica, Brasil, Angola, Portugal, Holanda, Suíça, Moçambique; colaboração assídua em jornais e revistas literárias e jurídicas, com destaque para Fragmentos, Pré-Textos, Direito e Cidadania, Lusografi as, A Semana, Liberal-Caboverde.
Representado em diferentes antologias poéticas estrangeiras.
Organizou Mirabilis – de Veias ao Sol (Antologia dos novíssimos poetas cabo-verdianos (1998) e O Ano Mágico de 2006 – Olhares Retrospectivos sobre a História e a Cultura Cabo-Verdianas (2008). Publicou: livros de poesia – À Sombra do Sol, I e II, (1990); Assomada Nocturna (1993) e Assomada Nocturna – Poema de NZé di Sant’ y Águ (2005); ensaio: separata – Orfandade e Funcionalização Político-Ideológica nos Discursos Identitários Cabo-Verdianos (2007).
Utiliza os nomes literários Nzé di Santý Águ, Zé di Sant´y Águ, Alma Dofer Catarino, Erasmo Cabral de Almada (poesia), Tuna Furtado (artigos e ensaios) e Dionísio de Deus y Fonteana (crónica literária e prosa de ficção).
Associado a diversas iniciativas culturais em Cabo Verde, como o Movimento Pró-Cultura (1986), o suplemento cultural Voz di Letra do jornal Voz di Povo (1986-1987) e a revista Pré-Textos; director da revista Fragmentos (1987-1998); co-fundador da Spleen-Edições (1993) e dirigente da Associação de Escritores Cabo-Verdianos (1989-1992/1998).
Participação regular em colóquios, em diversos países, como Senegal, Cuba, Bélgica, Brasil, Angola, Portugal, Holanda, Suíça, Moçambique; colaboração assídua em jornais e revistas literárias e jurídicas, com destaque para Fragmentos, Pré-Textos, Direito e Cidadania, Lusografi as, A Semana, Liberal-Caboverde.
Representado em diferentes antologias poéticas estrangeiras.
Organizou Mirabilis – de Veias ao Sol (Antologia dos novíssimos poetas cabo-verdianos (1998) e O Ano Mágico de 2006 – Olhares Retrospectivos sobre a História e a Cultura Cabo-Verdianas (2008). Publicou: livros de poesia – À Sombra do Sol, I e II, (1990); Assomada Nocturna (1993) e Assomada Nocturna – Poema de NZé di Sant’ y Águ (2005); ensaio: separata – Orfandade e Funcionalização Político-Ideológica nos Discursos Identitários Cabo-Verdianos (2007).
Utiliza os nomes literários Nzé di Santý Águ, Zé di Sant´y Águ, Alma Dofer Catarino, Erasmo Cabral de Almada (poesia), Tuna Furtado (artigos e ensaios) e Dionísio de Deus y Fonteana (crónica literária e prosa de ficção).
Texto da orelha do livro:
A filiação literária de “Praianas”, como acontecia com Assomada Nocturna, pode (...) situar-se entre a épica do século XX e o Bildungsroman realista defi nido por Bakhtin. Quanto a este aspecto, e a propósito ainda de Assomada Nocturna, Inocência Mata afi rmou precisamente que o tempo revivido por NZé di Sant’y Águ “pode considerar-se a fase de «conhecimento do mundo»”; daí que fosse esse um tempo “cujo signifi cado não terá sido entendido no presente daquele passado e que o sujeito quer recuperar na sua significação histórica”, como é comum suceder no Bildungsroman realista. Já se pensarmos noutras revisitações, mais ou menos épicas, aos lugares da formação pessoal ou colectiva, poderemos encontrar afi nidades entre estes dois
livros cabo-verdianos e um Cahier d'un Retour au Pays Natal, de Césaire, um Éloges ou um Anabase, de Perse, ou mesmo um Paterson, de William Carlos Williams. Com este, além do recurso ao collage, há a coincidência do topónimo e do antropónimo, já que “NZé di Sant’y Águ” é também um pseudónimo
gentílico. A propósito de Perse, podemos servir-nos criticamente da asserção de Ana Mafalda Leite que diz ser o franco-caribenho autor da “épica possível de um ocidental, distanciado já de um sentido histórico romântico”: é certo que NZé di Sant’y Águ se destina africano e que os processos de nation building são precisamente românticos, mas quer a geral condição pós-moderna, quer a qualidade teoricamente crioula e historicamente diaspórica do Arquipélago, quer ainda, sem fantasmagórica máscara greco-latina, a biografi a
europeia de J. L. Hopffer C. Almada distanciam o autor de “Praianas” do casticismo folclórico oitocentista. Sobre a herança do martinicano, enfi m, devemos recordar a entrevista do autor a Michel Laban: no período pós-independência, explica Almada, “fazíamos como que uma conjugação entre o surrealismo na forma (…) e um certo engajamento político –, até que descobrimos Aimé Césaire e chegámos à conclusão que (…) essa conjugação era possível...”. A incrustação de frases ou versos alheios no corpo do poema, a recorrência da
anáfora e do discurso metafórico, a exuberância e a virulência vocabulares, a encenação articulada de ambientes rurais e urbanos, a consciência política africanista e libertária ou o recurso à arma miraculosa da cultura ocidental (como queria também T. Tio Tiofe) são partes do património comum aos dois poetas insulares.
Por sua vez, os sucessivos Leaves of Grass, de Walt Whitman, The Cantos, de Ezra Pound, ou oesía Vertical, de Roberto Juarroz, partilham com “Praianas” esse estatuto de work in progress adquirido nas alterações, acrescentamentos ou restaurações progressivos de um projecto iniciado cedo na vida literária do autor – no caso vertente, com a redacção, em Leipzig, no início dos anos 80, da primeira versão de Assomada Nocturna.
In Posfácio de Rui Guilherme Gabriel
livros cabo-verdianos e um Cahier d'un Retour au Pays Natal, de Césaire, um Éloges ou um Anabase, de Perse, ou mesmo um Paterson, de William Carlos Williams. Com este, além do recurso ao collage, há a coincidência do topónimo e do antropónimo, já que “NZé di Sant’y Águ” é também um pseudónimo
gentílico. A propósito de Perse, podemos servir-nos criticamente da asserção de Ana Mafalda Leite que diz ser o franco-caribenho autor da “épica possível de um ocidental, distanciado já de um sentido histórico romântico”: é certo que NZé di Sant’y Águ se destina africano e que os processos de nation building são precisamente românticos, mas quer a geral condição pós-moderna, quer a qualidade teoricamente crioula e historicamente diaspórica do Arquipélago, quer ainda, sem fantasmagórica máscara greco-latina, a biografi a
europeia de J. L. Hopffer C. Almada distanciam o autor de “Praianas” do casticismo folclórico oitocentista. Sobre a herança do martinicano, enfi m, devemos recordar a entrevista do autor a Michel Laban: no período pós-independência, explica Almada, “fazíamos como que uma conjugação entre o surrealismo na forma (…) e um certo engajamento político –, até que descobrimos Aimé Césaire e chegámos à conclusão que (…) essa conjugação era possível...”. A incrustação de frases ou versos alheios no corpo do poema, a recorrência da
anáfora e do discurso metafórico, a exuberância e a virulência vocabulares, a encenação articulada de ambientes rurais e urbanos, a consciência política africanista e libertária ou o recurso à arma miraculosa da cultura ocidental (como queria também T. Tio Tiofe) são partes do património comum aos dois poetas insulares.
Por sua vez, os sucessivos Leaves of Grass, de Walt Whitman, The Cantos, de Ezra Pound, ou oesía Vertical, de Roberto Juarroz, partilham com “Praianas” esse estatuto de work in progress adquirido nas alterações, acrescentamentos ou restaurações progressivos de um projecto iniciado cedo na vida literária do autor – no caso vertente, com a redacção, em Leipzig, no início dos anos 80, da primeira versão de Assomada Nocturna.
In Posfácio de Rui Guilherme Gabriel
Fonte: e-mail enviado pelo próprio autor em 26/08/2009.
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
África e Africanidades - sétima edição
Prezados,
Está no ar a sétima edição da revista acadêmica África e Africanidades – www.africaeafricanidades.com
Trata-se de um periódico on-line com acesso totalmente gratuito e que tem por objetivo o fomento e a divulgação de produções sobre literatura, cultura e história africana, afro-brasileira, afro-americana e afro-latinas bem como o subsídio de docentes e discentes da educação básica.
Nesta edição, na coluna de crítica literária aproveito para comentar o livro “Poemas” de Arménio Vieira, escritor cabo-verdiano galardoado com o Prêmio Camões na sua edição de 2009. Alguns dos artigos analisam “A Gloriosa Família” de Pepetela, “A vida verdadeira de Domingos Xavier” de Luandino Vieira, a obra de Corsino Fortes, “O Nascimento de um Mundo” de Mário Lúcio Sousa, “Um rio chamado tempo, uma casa chamada Terra” de Mia Couto, um panorama do lirismo literário moçambicano a partir das obras de Eduardo White, Mia Couto e Glória Santana, a são-tomense Conceição Lima aparece em dois tempos: um analisando sua poesia e em outro comparando-a com Miriam Alves, e análise de “Viragem” de Castro Soromenho.
O índice dos artigos com seus respectivos autores está discriminado abaixou ou acesse http://www.africaeafricanidades.com/sumario.html
Participe da próxima edição da Revista África e Africanidades enviando artigos e resenhas até o dia 01 de outubro para o e-mail editorial@africaeafricanidades.com. Conheça as normas para envio em nosso site.
Abraços,
Ricardo Riso
ARTIGOS
Ações afirmativas e cultura da avaliação: o Programa Conexões de Saberes em questão
Bruna Tarcília Ferraz - Universidade Federal de Pernambuco / Universidade Federal de Pernambuco
A historicidade do discurso identitário de Pepetela na obra: “A Gloriosa Família”
Patrícia Martins Alves do Prado - Universidade Estadual de Goiás
A poesia africana de língua portuguesa: compromisso com a negritude. Diálogo com a poesia brasileira
Rubens Pereira dos Santos - Universidade Estadual Paulista/ Assis
A questão fundiária na comunidade quilombola remanescente: um estudo das relações educativas no Quilombo de Santana
Henrique Dias Gomes de Nazareth e Ricardo Luiz da Silva Fernandes - Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro e Universidade de Aveiros
A terra, o homem e a luta em A vida verdadeira de Domingos Xavier, de Luandino Vieira
Isabelita Maria Crosariol - Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro
Cantar dos sonhos: a representatividade lírica no panorama literário moçambicano
Guilherme de Sousa Bezerra Gonçalves - Universidade Federal do Rio de Janeiro
Capoeira angola e literatura popular: marcas da tradição oral afro-brasileira
Carla Alves de Carvalho Yahn - Universidade Estadual Paulista/ Assis
Compromisso com a resistência negra na Educação Infantil
Ellen de Lima Souza - Universidade Federal de São Carlos
Congresso Nacional do Negro de 1958
Arilson dos Santos Gomes - Pontifícia Universidade do Rio Grande do Sul
Corsino Fortes: para uma celebração da poesia caboverdiana
Rosidelma Pereira Fraga - Universidade Federal de Goiás
Discursos e representações sociais da África nos enredos das escolas de samba da cidade do Rio de Janeiro
Cristiano Pinto de Moraes Bispo - Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Etnicidade e memória entre quilombolas em Irará – Bahia
Jucélia Bispo dos Santos - Faculdade Nobre de Feira de Santana
Eu tenho medo: intolerância religiosa, aos moldes do apregoado durante a Idade Média
Alexandre de Oliveira Fernandes e Ricardo Oliveira de Freitas - Universidade Estadual de Santa Cruz / Universidade Estadual de Santa Cruz
Filosofia Africana na Poesia Afrobrasileira
Luis Carlos Ferreira dos Santos - Universidade Federal da Bahia
Movimento negro no Brasil: mobilização social e educativa afro-brasileira
Ricardo Luiz da Silva Fernandes - Universidade de Aveiro
Nas terras do cacau: religiosidade, mulher negra e comunidade
Cristiane Batista da Silva Santos - Universidade do Estado da Bahia
O design da alma - o legado do axé dos mestres e mestras dos saberes e fazeres afro-brasileiro
Jaime Sodré - Universidade do Estado da Bahia / CEFET-BA
O harmonioso contato entre a palavra e o som: Mario Lúcio de Sousa e seu Nascimento de um mundo
Patrícia Camargo - Universidade Federal Fluminense
O intricado jogo entre a pátria e a língua na poesia de Conceição Lima
Patrícia Ribeiro - Universidade Federal de Juiz de Fora
O Romance Viragem e a desmistificação da propaganda de África do Estado Novo Português
Carlos Peicy - Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro
Os sonhos no olhar de um povo aberto à natureza da Terra
Ajibola Isau Badiru - Universidade de São Paulo
Ticumbi: lembranças de uma África no Espírito Santo
Adriana Pereira Campos e Fabíola Martins Bastos / Universidade Federal do Espírito Santo e Fundação de Apoio à Ciência e Tecnologia do Espírito Santo
Um rio chamado tempo, uma casa chamada terra: entre as tramas da tradição e a urdidura da modernidade
Jaqueline Teodora Alves Cardoso - Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
RESENHA
Desigualdades raciais e segregação urbana em capitais antigas: Salvador, cidade D´Oxum e Rio de Janeiro, cidade de Ogum
Vanessa Santos do Canto - Universidade do Estado do Rio de Janeiro
COLUNAS
Corpo: Som e Movimento
AIÚ: A herança africana dos jogos de mancala no Brasil
Denise Guerra - Secretaria Municipal de Educação de Queimados
Crítica Literária
Arménio Vieira – liberdade e coerência na poesia do poeta-gato cabo-verdiano
Ricardo Riso - Universidade Estácio de Sá
Finanças
Sua reserva financeira não é intocável
Marcelo Fernando Theodoro
Literatura Afro-Brasileira
Entrançados dizeres poéticos femininos Breve leitura de poemas de Conceição Lima (São Tomé) e Miriam Alves (Brasil)
Assunção de Maria Souza e Silva - Universidade Estadual do Piauí
ENTREVISTAS
Alexandre Garnizé: luta contra as almas sebosas no cinema e na vida real
Por André Luiz dos S. Silva
Matchume Zango
Por Denise Guerra
Está no ar a sétima edição da revista acadêmica África e Africanidades – www.africaeafricanidades.com
Trata-se de um periódico on-line com acesso totalmente gratuito e que tem por objetivo o fomento e a divulgação de produções sobre literatura, cultura e história africana, afro-brasileira, afro-americana e afro-latinas bem como o subsídio de docentes e discentes da educação básica.
Nesta edição, na coluna de crítica literária aproveito para comentar o livro “Poemas” de Arménio Vieira, escritor cabo-verdiano galardoado com o Prêmio Camões na sua edição de 2009. Alguns dos artigos analisam “A Gloriosa Família” de Pepetela, “A vida verdadeira de Domingos Xavier” de Luandino Vieira, a obra de Corsino Fortes, “O Nascimento de um Mundo” de Mário Lúcio Sousa, “Um rio chamado tempo, uma casa chamada Terra” de Mia Couto, um panorama do lirismo literário moçambicano a partir das obras de Eduardo White, Mia Couto e Glória Santana, a são-tomense Conceição Lima aparece em dois tempos: um analisando sua poesia e em outro comparando-a com Miriam Alves, e análise de “Viragem” de Castro Soromenho.
O índice dos artigos com seus respectivos autores está discriminado abaixou ou acesse http://www.africaeafricanidades.com/sumario.html
Participe da próxima edição da Revista África e Africanidades enviando artigos e resenhas até o dia 01 de outubro para o e-mail editorial@africaeafricanidades.com. Conheça as normas para envio em nosso site.
Abraços,
Ricardo Riso
ARTIGOS
Ações afirmativas e cultura da avaliação: o Programa Conexões de Saberes em questão
Bruna Tarcília Ferraz - Universidade Federal de Pernambuco / Universidade Federal de Pernambuco
A historicidade do discurso identitário de Pepetela na obra: “A Gloriosa Família”
Patrícia Martins Alves do Prado - Universidade Estadual de Goiás
A poesia africana de língua portuguesa: compromisso com a negritude. Diálogo com a poesia brasileira
Rubens Pereira dos Santos - Universidade Estadual Paulista/ Assis
A questão fundiária na comunidade quilombola remanescente: um estudo das relações educativas no Quilombo de Santana
Henrique Dias Gomes de Nazareth e Ricardo Luiz da Silva Fernandes - Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro e Universidade de Aveiros
A terra, o homem e a luta em A vida verdadeira de Domingos Xavier, de Luandino Vieira
Isabelita Maria Crosariol - Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro
Cantar dos sonhos: a representatividade lírica no panorama literário moçambicano
Guilherme de Sousa Bezerra Gonçalves - Universidade Federal do Rio de Janeiro
Capoeira angola e literatura popular: marcas da tradição oral afro-brasileira
Carla Alves de Carvalho Yahn - Universidade Estadual Paulista/ Assis
Compromisso com a resistência negra na Educação Infantil
Ellen de Lima Souza - Universidade Federal de São Carlos
Congresso Nacional do Negro de 1958
Arilson dos Santos Gomes - Pontifícia Universidade do Rio Grande do Sul
Corsino Fortes: para uma celebração da poesia caboverdiana
Rosidelma Pereira Fraga - Universidade Federal de Goiás
Discursos e representações sociais da África nos enredos das escolas de samba da cidade do Rio de Janeiro
Cristiano Pinto de Moraes Bispo - Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Etnicidade e memória entre quilombolas em Irará – Bahia
Jucélia Bispo dos Santos - Faculdade Nobre de Feira de Santana
Eu tenho medo: intolerância religiosa, aos moldes do apregoado durante a Idade Média
Alexandre de Oliveira Fernandes e Ricardo Oliveira de Freitas - Universidade Estadual de Santa Cruz / Universidade Estadual de Santa Cruz
Filosofia Africana na Poesia Afrobrasileira
Luis Carlos Ferreira dos Santos - Universidade Federal da Bahia
Movimento negro no Brasil: mobilização social e educativa afro-brasileira
Ricardo Luiz da Silva Fernandes - Universidade de Aveiro
Nas terras do cacau: religiosidade, mulher negra e comunidade
Cristiane Batista da Silva Santos - Universidade do Estado da Bahia
O design da alma - o legado do axé dos mestres e mestras dos saberes e fazeres afro-brasileiro
Jaime Sodré - Universidade do Estado da Bahia / CEFET-BA
O harmonioso contato entre a palavra e o som: Mario Lúcio de Sousa e seu Nascimento de um mundo
Patrícia Camargo - Universidade Federal Fluminense
O intricado jogo entre a pátria e a língua na poesia de Conceição Lima
Patrícia Ribeiro - Universidade Federal de Juiz de Fora
O Romance Viragem e a desmistificação da propaganda de África do Estado Novo Português
Carlos Peicy - Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro
Os sonhos no olhar de um povo aberto à natureza da Terra
Ajibola Isau Badiru - Universidade de São Paulo
Ticumbi: lembranças de uma África no Espírito Santo
Adriana Pereira Campos e Fabíola Martins Bastos / Universidade Federal do Espírito Santo e Fundação de Apoio à Ciência e Tecnologia do Espírito Santo
Um rio chamado tempo, uma casa chamada terra: entre as tramas da tradição e a urdidura da modernidade
Jaqueline Teodora Alves Cardoso - Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
RESENHA
Desigualdades raciais e segregação urbana em capitais antigas: Salvador, cidade D´Oxum e Rio de Janeiro, cidade de Ogum
Vanessa Santos do Canto - Universidade do Estado do Rio de Janeiro
COLUNAS
Corpo: Som e Movimento
AIÚ: A herança africana dos jogos de mancala no Brasil
Denise Guerra - Secretaria Municipal de Educação de Queimados
Crítica Literária
Arménio Vieira – liberdade e coerência na poesia do poeta-gato cabo-verdiano
Ricardo Riso - Universidade Estácio de Sá
Finanças
Sua reserva financeira não é intocável
Marcelo Fernando Theodoro
Literatura Afro-Brasileira
Entrançados dizeres poéticos femininos Breve leitura de poemas de Conceição Lima (São Tomé) e Miriam Alves (Brasil)
Assunção de Maria Souza e Silva - Universidade Estadual do Piauí
ENTREVISTAS
Alexandre Garnizé: luta contra as almas sebosas no cinema e na vida real
Por André Luiz dos S. Silva
Matchume Zango
Por Denise Guerra
terça-feira, 25 de agosto de 2009
África & Brasil: imagens em debate (UFRJ)
Coordenadores: Carmen Tindó, Edna Bueno e Maria Teresa Salgado
Ementa: Ciclo de debates, a partir de curtas e médias-metragens, cujo objetivo é pôr em discussão aspectos literários, históricos, antropológicos, religiosos, enfim, questões culturais relacionadas ao continente africano em sua relação com o Brasil, buscando a desconstrução de estereótipos, apontando os múltiplos campos de trocas culturais entre a África e o nosso país, evidenciando, sobretudo, a pluralidade e a riqueza cultural do continente.
Vagas: 50 ou mais (O curso será no auditório do G1 - Faculdade de Letras/UFRJ)
Dias da semana: Quartas (agosto, setembro e 1ª sem de outubro)
Horário: 13: 30 às 15:30
Período: (9 encontros)
Programa:
12/08 – Oxalá cresçam pitangas - Uma visão de Luanda na contemporaneidade: os conflitos, sonhos e problemas nos depoimentos de seus habitantes.
Debatedor: Ondjaki - escritor e cineasta angolano
19/08 – O Jongo na Serrinha - Um tributo a mestre Darcy - O jongo, suas origens e sua história em uma das principais comunidades do estado do Rio de Janeiro.
Debatedor: Lúcio Sanfillippo (músico e professor de música e danças brasileiras)
26/08 – Fogata - A cultura e a Literatura moçambicanas discutidas a partir da exibição de um curta-metragem adaptado do conto A fogueira, do escritor Mia Couto.
Debatedora: Carmen Tindó (Professora de Literaturas Africanas)
02/09 – O roubo de uma máscara - A relação entre tradição e modernidade a partir de máscaras africanas
Debatedora: Luena Pereira (Pesquisadora e Professora de Antropologia)
09/09 – A Família Alcântara – A saga da Família Alcântara, cujos primeiros integrantes, descendentes de uma tribo angolana, chegaram escravizados ao Brasil.
Debatedora: Conceição Evaristo (Escritora)
1609 - A Festa – O encontro comemorativo dos descendentes de Francisco Félix de Souza, um descendente de escravos que se tornou um dos maiores traficantes do continente africano.
Debatedor: Rogério Athayde (Pesquisador e Professor de História)
23/09 – A dança das cabaças - Exu no Brasil – Um documentário poético que investiga a divindade africana Exu no imaginário popular brasileiro
Debatedor: Cláudio Falcão (Professor e pesquisador de História)
30/09 - O regresso de um aventureiro seguido de Os cowboys são negros - O primeiro western africano surgido na década de 60, anos da efervescência do cinema africano. O diálogo entre a África e os elementos cultuados do cinema americano em plena efervescência do cinema africano.
Debatedor: Clementino Júnior (Cineasta e produtor cultural)
07/ 10 - A árvore dos antepassados - A importância dos antepassados na tradição oral.
Debatedora: Laura Padilha (Professora de Literaturas Africanas).
Material necessário: data-show, telão.
Sinopse dos Filmes
Oxalá cresçam pitangas (Angola, 2006)
De Ondjaki e Kiluanje Liberdade, DVD, 62 min
Um filme em Angola, sobre Luanda, depois de 30 anos de independência e de três anos de paz. Cruzamento de várias realidades e gentes de todas as províncias, numa metrópole de mais de três milhões de habitantes. A alegria, o ritmo, a graça e a desgraça de viver em Luanda.“Oxalá cresçam pitangas” revela a realidade por detrás da permanente fantasia luandense. Dez vozes vão expondo com ritmo, dignidade e coerência, um espaço ocupado por várias gerações e dinâmicas sociais complexas. Luanda ainda não havia sido filmada sob esta perspectiva realista e humana: conflitos entre a proliferação do setor informal, as desilusões e as aspirações, o questionamento do espaço urbano e do futuro de uma Angola em acelerado crescimento.
O Jongo na Serrinha - Um tributo a mestre Darcy (Brasil, 2005).
De Beatriz Paiva, DVD, 35 min
O filme é um Tributo ao Mestre Darcy do Jongo que, juntamente com sua mãe Vovó Maria Joana iniciaram um movimento de transformação do jongo que sua família viveu em fazenda do Vale do Paraíba, para que esta manifestação não se extinguisse e se tornasse acessível às gerações seguintes, se adaptando inclusive aos palcos. Por causa deste movimento, iniciou-se um processo de valorização de comunidades jongueiras por todo o sudeste e um resgate cultural incomensurável que culminou com o tombamento do Jongo como patrimônio imaterial da Humanidade.
Fogata (Moçambique, 1992)
De João Ribeiro, DVD, 18 min.
Fogata, adaptado do conto A Fogueira, de Mia Couto, expõe a tensão entre a representação no cinema e a arte de contação de histórias da tradição oral africana. As vidas são retratadas de uma perspectiva realista, ainda que com sua magia, se situando, assim, entre a fantasia e as narrativas populares realistas. A forma poética do conto A Fogueira, na sua expressão literária, volta sua atenção para a oralidade de forma muito bem sucedida.
O roubo de uma máscara (L’ envol d’un masque - Burkina Fasso, 1995)
De Phillippe Cassard, DVD, 30 min.
A encenação leve e bem humorada do dilema tradição/ modernidade faz dessa fábula moderna um documento de descoberta da África pela juventude.
A Família Alcântara (Brasil, 2004)
De Daniel Solá Santiago e Lilian Solá Santiago, DVD, 54 min.
Um documentário de longa-metragem foi rodado em João Monlevade, município a 100 km de Belo Horizonte. Família Alcântara é o nome da obra, que leva a assinatura de Daniel Solá Santiago e Lilian Solá Santiago, seus produtores e diretores. O trabalho dos Santiagos, ao contrário do que o título pode sugerir, não se resume à história de um grupo familiar. Em sua realização, ele teve de dar conta de um quadro amplo e muito complexo. Santiago escolheu levar para a tela uma epopéia cultural que teve início em Minas Gerais há 240 anos. Em 1760 os primeiros Alcântara chegaram escravizados ao Brasil. Eram integrantes de uma tribo angolana, os wasili, que viviam em terras próximas de Luanda, atual capital de Angola. De etnia banto, esses escravos wasili foram levados para Minas e postos a trabalhar em plantações de cana-de-açúcar.
A Festa (Portugal - África, 2006)
De Joana da Cunha Ferreira, DVD, 52 min
Um filme sobre Francisco Félix de Souza, Chachá I, que morreu nonagenário em Ajudá, no ano de 1849, rodeado de uma muito extensa família, de várias mulheres, filhos, filhas e corte. A sua fama como traficante de escravos já tinha atingido tais proporções que os abolicionistas ingleses acreditaram que, com a morte de Souza, acabaria o tráfico de escravos. Em Ajudá, onde Francisco se instalou e enriqueceu, os mortos não são considerados mortos, vivem ao nosso lado enquanto quisermos. Ali, como aqui, enquanto houver quem nos recorde, continuamos a ser e a nossa história a crescer.
A dança das cabaças – Exu no Brasil (Brasil, 2006)
De Kiko Dinucci, DVD, 54 min
Trazido pelos escravos com outros Deuses do panteão Yoruba, Exu foi colocado à margem e passou por um processo de demonização que se inicia na missão católica na África e se estende no período colonial brasileiro, onde seus atributos originais foram ocultados. Exu que na África era caracterizado como o princípio da vida, a força que move os corpos, a dinâmica, o senhor dos caminhos e das encruzilhadas, a principal ponte entre os mortais e as divindades que habitam o além, passa a ser visto como a personificação do mal perante o modelo cristão, devido ao seu seu símbolo fálico e seu comportamento astucioso.Dirigido por Kiko Dinucci, o filme passa pelas diversas vertentes das religiões afro-descendentes, dos candomblés (de tradição Nagô, Gege, Bantu), Tambor de Mina, passando pela Umbanda e Quimbanda. Dança das Cabaças-Exu no Brasil conta com participações de Sacerdotes e estudiosos.
O Regresso de um Aventureiro (Le Retour d´un Aventurier, Nigéria, 1966).
De Moustapha Alassane, DVD, Cor, 34 min.
De regresso de uma viagem aos Estados Unidos, um jovem nigeriano oferece aos amigos da sua aldeia equipamentos de cowboys. A gangue vai perturbar a vida da aldeia e vai transformá-la numa cidade do velho oeste americano.
Os Cowboys São Negros (Les Cow-Boys Sont Noirs, França, 1966)
De Serge-Henri Moati, DVD, p&b, 15min.
Moustapha Alassane, cineasta nigeriano, realizou "O Regresso de um Aventureiro", primeiro western africano. Este filme conta a história da gravação deste filme de ação e de amor e mostra-nos como é tênue a fronteira entre a realidade e a ficção, o cinema e a vida.
A árvore dos antepassados (Moçambique, 1994)
De Licínio Azevedo, DVD, 50 min
Em 1984 quando a guerra atingiu a província de Tete, no norte de Moçambique, Alexandre Ferrão foi escolhido pelos tios para levar a família para Malawi. Os que agüentavam caminhar e as crianças foram com ele. Dez anos depois, com o fim da guerra, Alexandre decidiu que era hora de regressar para se reconciliarem com a árvore dos antepassados. Este filme vê a história da viagem de regresso à casa da família.
Fonte: http://www.letras.ufrj.br/index.php?option=com_content&task=blogcategory&id=58&Itemid=73
Ementa: Ciclo de debates, a partir de curtas e médias-metragens, cujo objetivo é pôr em discussão aspectos literários, históricos, antropológicos, religiosos, enfim, questões culturais relacionadas ao continente africano em sua relação com o Brasil, buscando a desconstrução de estereótipos, apontando os múltiplos campos de trocas culturais entre a África e o nosso país, evidenciando, sobretudo, a pluralidade e a riqueza cultural do continente.
Vagas: 50 ou mais (O curso será no auditório do G1 - Faculdade de Letras/UFRJ)
Dias da semana: Quartas (agosto, setembro e 1ª sem de outubro)
Horário: 13: 30 às 15:30
Período: (9 encontros)
Programa:
12/08 – Oxalá cresçam pitangas - Uma visão de Luanda na contemporaneidade: os conflitos, sonhos e problemas nos depoimentos de seus habitantes.
Debatedor: Ondjaki - escritor e cineasta angolano
19/08 – O Jongo na Serrinha - Um tributo a mestre Darcy - O jongo, suas origens e sua história em uma das principais comunidades do estado do Rio de Janeiro.
Debatedor: Lúcio Sanfillippo (músico e professor de música e danças brasileiras)
26/08 – Fogata - A cultura e a Literatura moçambicanas discutidas a partir da exibição de um curta-metragem adaptado do conto A fogueira, do escritor Mia Couto.
Debatedora: Carmen Tindó (Professora de Literaturas Africanas)
02/09 – O roubo de uma máscara - A relação entre tradição e modernidade a partir de máscaras africanas
Debatedora: Luena Pereira (Pesquisadora e Professora de Antropologia)
09/09 – A Família Alcântara – A saga da Família Alcântara, cujos primeiros integrantes, descendentes de uma tribo angolana, chegaram escravizados ao Brasil.
Debatedora: Conceição Evaristo (Escritora)
1609 - A Festa – O encontro comemorativo dos descendentes de Francisco Félix de Souza, um descendente de escravos que se tornou um dos maiores traficantes do continente africano.
Debatedor: Rogério Athayde (Pesquisador e Professor de História)
23/09 – A dança das cabaças - Exu no Brasil – Um documentário poético que investiga a divindade africana Exu no imaginário popular brasileiro
Debatedor: Cláudio Falcão (Professor e pesquisador de História)
30/09 - O regresso de um aventureiro seguido de Os cowboys são negros - O primeiro western africano surgido na década de 60, anos da efervescência do cinema africano. O diálogo entre a África e os elementos cultuados do cinema americano em plena efervescência do cinema africano.
Debatedor: Clementino Júnior (Cineasta e produtor cultural)
07/ 10 - A árvore dos antepassados - A importância dos antepassados na tradição oral.
Debatedora: Laura Padilha (Professora de Literaturas Africanas).
Material necessário: data-show, telão.
Sinopse dos Filmes
Oxalá cresçam pitangas (Angola, 2006)
De Ondjaki e Kiluanje Liberdade, DVD, 62 min
Um filme em Angola, sobre Luanda, depois de 30 anos de independência e de três anos de paz. Cruzamento de várias realidades e gentes de todas as províncias, numa metrópole de mais de três milhões de habitantes. A alegria, o ritmo, a graça e a desgraça de viver em Luanda.“Oxalá cresçam pitangas” revela a realidade por detrás da permanente fantasia luandense. Dez vozes vão expondo com ritmo, dignidade e coerência, um espaço ocupado por várias gerações e dinâmicas sociais complexas. Luanda ainda não havia sido filmada sob esta perspectiva realista e humana: conflitos entre a proliferação do setor informal, as desilusões e as aspirações, o questionamento do espaço urbano e do futuro de uma Angola em acelerado crescimento.
O Jongo na Serrinha - Um tributo a mestre Darcy (Brasil, 2005).
De Beatriz Paiva, DVD, 35 min
O filme é um Tributo ao Mestre Darcy do Jongo que, juntamente com sua mãe Vovó Maria Joana iniciaram um movimento de transformação do jongo que sua família viveu em fazenda do Vale do Paraíba, para que esta manifestação não se extinguisse e se tornasse acessível às gerações seguintes, se adaptando inclusive aos palcos. Por causa deste movimento, iniciou-se um processo de valorização de comunidades jongueiras por todo o sudeste e um resgate cultural incomensurável que culminou com o tombamento do Jongo como patrimônio imaterial da Humanidade.
Fogata (Moçambique, 1992)
De João Ribeiro, DVD, 18 min.
Fogata, adaptado do conto A Fogueira, de Mia Couto, expõe a tensão entre a representação no cinema e a arte de contação de histórias da tradição oral africana. As vidas são retratadas de uma perspectiva realista, ainda que com sua magia, se situando, assim, entre a fantasia e as narrativas populares realistas. A forma poética do conto A Fogueira, na sua expressão literária, volta sua atenção para a oralidade de forma muito bem sucedida.
O roubo de uma máscara (L’ envol d’un masque - Burkina Fasso, 1995)
De Phillippe Cassard, DVD, 30 min.
A encenação leve e bem humorada do dilema tradição/ modernidade faz dessa fábula moderna um documento de descoberta da África pela juventude.
A Família Alcântara (Brasil, 2004)
De Daniel Solá Santiago e Lilian Solá Santiago, DVD, 54 min.
Um documentário de longa-metragem foi rodado em João Monlevade, município a 100 km de Belo Horizonte. Família Alcântara é o nome da obra, que leva a assinatura de Daniel Solá Santiago e Lilian Solá Santiago, seus produtores e diretores. O trabalho dos Santiagos, ao contrário do que o título pode sugerir, não se resume à história de um grupo familiar. Em sua realização, ele teve de dar conta de um quadro amplo e muito complexo. Santiago escolheu levar para a tela uma epopéia cultural que teve início em Minas Gerais há 240 anos. Em 1760 os primeiros Alcântara chegaram escravizados ao Brasil. Eram integrantes de uma tribo angolana, os wasili, que viviam em terras próximas de Luanda, atual capital de Angola. De etnia banto, esses escravos wasili foram levados para Minas e postos a trabalhar em plantações de cana-de-açúcar.
A Festa (Portugal - África, 2006)
De Joana da Cunha Ferreira, DVD, 52 min
Um filme sobre Francisco Félix de Souza, Chachá I, que morreu nonagenário em Ajudá, no ano de 1849, rodeado de uma muito extensa família, de várias mulheres, filhos, filhas e corte. A sua fama como traficante de escravos já tinha atingido tais proporções que os abolicionistas ingleses acreditaram que, com a morte de Souza, acabaria o tráfico de escravos. Em Ajudá, onde Francisco se instalou e enriqueceu, os mortos não são considerados mortos, vivem ao nosso lado enquanto quisermos. Ali, como aqui, enquanto houver quem nos recorde, continuamos a ser e a nossa história a crescer.
A dança das cabaças – Exu no Brasil (Brasil, 2006)
De Kiko Dinucci, DVD, 54 min
Trazido pelos escravos com outros Deuses do panteão Yoruba, Exu foi colocado à margem e passou por um processo de demonização que se inicia na missão católica na África e se estende no período colonial brasileiro, onde seus atributos originais foram ocultados. Exu que na África era caracterizado como o princípio da vida, a força que move os corpos, a dinâmica, o senhor dos caminhos e das encruzilhadas, a principal ponte entre os mortais e as divindades que habitam o além, passa a ser visto como a personificação do mal perante o modelo cristão, devido ao seu seu símbolo fálico e seu comportamento astucioso.Dirigido por Kiko Dinucci, o filme passa pelas diversas vertentes das religiões afro-descendentes, dos candomblés (de tradição Nagô, Gege, Bantu), Tambor de Mina, passando pela Umbanda e Quimbanda. Dança das Cabaças-Exu no Brasil conta com participações de Sacerdotes e estudiosos.
O Regresso de um Aventureiro (Le Retour d´un Aventurier, Nigéria, 1966).
De Moustapha Alassane, DVD, Cor, 34 min.
De regresso de uma viagem aos Estados Unidos, um jovem nigeriano oferece aos amigos da sua aldeia equipamentos de cowboys. A gangue vai perturbar a vida da aldeia e vai transformá-la numa cidade do velho oeste americano.
Os Cowboys São Negros (Les Cow-Boys Sont Noirs, França, 1966)
De Serge-Henri Moati, DVD, p&b, 15min.
Moustapha Alassane, cineasta nigeriano, realizou "O Regresso de um Aventureiro", primeiro western africano. Este filme conta a história da gravação deste filme de ação e de amor e mostra-nos como é tênue a fronteira entre a realidade e a ficção, o cinema e a vida.
A árvore dos antepassados (Moçambique, 1994)
De Licínio Azevedo, DVD, 50 min
Em 1984 quando a guerra atingiu a província de Tete, no norte de Moçambique, Alexandre Ferrão foi escolhido pelos tios para levar a família para Malawi. Os que agüentavam caminhar e as crianças foram com ele. Dez anos depois, com o fim da guerra, Alexandre decidiu que era hora de regressar para se reconciliarem com a árvore dos antepassados. Este filme vê a história da viagem de regresso à casa da família.
Fonte: http://www.letras.ufrj.br/index.php?option=com_content&task=blogcategory&id=58&Itemid=73
Marcadores:
educação,
filme africano,
filme afro-brasileiro,
Lei 11.645/08,
palestra,
ufrj
Representações de África na Literatura Infantil e Juvenil (UFRJ)
CURSO DE EXTENSÃO – 2009/2
Local: Faculdade de Letras da UFRJ - Setor Cultural da Faculdade de Letras sala D-116
Coordenadora: Cristiane Madanêlo (UFRJ)
EMENTA: Imagens de África e Literatura. Desdobramentos da lei 11645 para a educação. Espaço africano como cenário. Olhar literário e cultura africana. Múltiplos traços da escravidão. África e Brasil em diálogo pelas letras. Literatura em sala de aula: rompimento de preconceitos.
VAGAS: 40
DIAS DA SEMANA: quintas-feiras
HORÁRIO: de 13h 30 min às 15h
PERÍODO: de 03 de setembro a 29 de outubro
Material: data-show, quadro e giz.
Programação:
03/09 - "As representações de África na Literatura Infantil e Juvenil contemporânea" - Cristiane Madanêlo (UFRJ)
10/09 - "Ciclo da vida: interação entre a natureza e o africano" - Denise Santos (UFRJ)
17/09 - "A força da palavra nas culturas africanas" - Julia Rodrigues (UFRJ) e Flavia Gomes (UNIGRANRIO)
24/09- "O olhar literário sobre a família africana" - Carla Jarlicht (PUC-RJ)
01/10 - "A mitologia africana em sala de aula" - Claudio Lourenço(UFRJ)
08/10 - "As marcas da escravidão" - Vitor Rebello (UCP)
15/10 – Feriado do dia dos professores
22/10 - "Dinamizando leituras em sala de aula" - Todo o grupo de professores
29/10 - "África e Brasil: diálogos literários" - Cristiane Madanêlo
Fonte: e-mail gentilmente enviado pela Julia Rodrigues (UFRJ), em 24/08/2009.
Local: Faculdade de Letras da UFRJ - Setor Cultural da Faculdade de Letras sala D-116
Coordenadora: Cristiane Madanêlo (UFRJ)
EMENTA: Imagens de África e Literatura. Desdobramentos da lei 11645 para a educação. Espaço africano como cenário. Olhar literário e cultura africana. Múltiplos traços da escravidão. África e Brasil em diálogo pelas letras. Literatura em sala de aula: rompimento de preconceitos.
VAGAS: 40
DIAS DA SEMANA: quintas-feiras
HORÁRIO: de 13h 30 min às 15h
PERÍODO: de 03 de setembro a 29 de outubro
Material: data-show, quadro e giz.
Programação:
03/09 - "As representações de África na Literatura Infantil e Juvenil contemporânea" - Cristiane Madanêlo (UFRJ)
10/09 - "Ciclo da vida: interação entre a natureza e o africano" - Denise Santos (UFRJ)
17/09 - "A força da palavra nas culturas africanas" - Julia Rodrigues (UFRJ) e Flavia Gomes (UNIGRANRIO)
24/09- "O olhar literário sobre a família africana" - Carla Jarlicht (PUC-RJ)
01/10 - "A mitologia africana em sala de aula" - Claudio Lourenço(UFRJ)
08/10 - "As marcas da escravidão" - Vitor Rebello (UCP)
15/10 – Feriado do dia dos professores
22/10 - "Dinamizando leituras em sala de aula" - Todo o grupo de professores
29/10 - "África e Brasil: diálogos literários" - Cristiane Madanêlo
Fonte: e-mail gentilmente enviado pela Julia Rodrigues (UFRJ), em 24/08/2009.
Literaturas Afrocaribenhas e Papiamento - 31/08 a 04/09/2009 (UNEB)
UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA – UNEB
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ESTUDO DE LINGUAGENS – PPGEL
GRUPO DE ESTUDOS AFRICANOS E AFROBRASILEIROS EM LÍNGUAS E CULTURAS – GEAALC
LITERATURAS AFROCARIBENHAS E PAPIAMENTO
31 de agosto a 04 de setembro de 2009
Salvador – Bahia
PROGRAMA
I. Salvador da Bahia – Cidade Invencível.
História da expansão sul atlântica holandesa na pintura e literatura do século XVII. Conquista da Elmina, Angola e do Nordeste do Brasil. Descrição do quilombo Palmares. Modelo da cidade sonhada. Modernização do trato dos viventes.
BIBLIOGRAFIA:
ALENCASTRO, Luis Felipe de. O trato dos viventes: Formação do Brasil no Atlântico Sul, séculos XVI e XVII (São Paulo: Editora Schwarz, 2000).
BARLÉU, Gaspar: História dos feitos recentemente praticados durante oito anos no Brasil. Prefácio Mario Ferri. 1940; Belo Horizonte, Itatiaia & São Paulo; EDUSP, 1974.
II. Emergência do Sranan no século XVIII no Suriname.
Livros da instrução do Sranan. Língua franca da sociedade de plantação. Marginalidade da influência africano-portuguesa. Os quilombos contra a sociedade da costa. Paramaribo como centro governamental e marítimo. Composição complexa da população urbana.
BIBLIOGRAFIA:
ARENDS, Jacques: The history of the Surinamese creoles 1: A sociohistorical survey. In: Atlas of the Languages of Suriname, ed. Ethne B. Carlin & Jacques Arends (Leiden: KITLV, 2002): 115-130.
STEDMAN, John Gabriel: Narrative of a Five Years Expedition Against the Revolted Negroes. Ed. Richard & Sally Price (Baltimore & London: Johns Hopkins UP, 1988).
III. As Guerras da Independência – América Latina e Curaçao.
Papiamento como língua franca. Sociedade marítima do contrabando. O laço das guerras da independência com o mar: Caribe – Venezuela, Haiti, Jamaica, Curaçao. Manuel Piar, general pardo no exército libertador de Bolívar. Línguas crioulas e a posição do espanhol, inglês e francês no mar Caribe.
BIBLIOGRAFIA:
POOL, John de. Del Curacao que se va. Páginas arrancadas de El Libro de mis Recuerdos. 1935; Amsterdam: S. Emmering, 1981.
LENZ, Rodolfo. El Papiamento, la lengua criolla de Curazao. Santiago de Chile: Balcells, 1928.
IV. O Papiamento e seu Papel Sul atlântico.
O Papiamento e sua expressão rítmica na música tambú y tumba. A música crioula como cultura popular reprimida, recuperada na poesia. Programas de estandardizar. Discussão conflitiva sobre a origem espanhola ou portuguesa do Papiamento.
BIBLIOGRAFIA:
MARTINUS, Ephraim Frank: The Kiss of a Slave. Papiamentu’s West-African Connections (Curaçao: Drukkerij de Curaçaosche Courant, 1997)
MARTINUS, Frank. Creole Identity through Chinese Wall: Affinities Between Papiamento and Chinese, in A Pepper-Pot of Cultures, ed. Gordon Collier & Ulrich Fleischmann (Amsterdam & New York: Matatu 27-28, Rodopi, 2003): p. 162-165.
V. O Retorno do Século XVII na Ficção Brasileira e Angolana Contemporânea.
Processo de reflexão sobre a formação das sociedades sul atlânticas no romance. Outra visão do trato dos viventes na primeira etapa da globalização. O que sucedeu com as línguas crioulas?
BIBLIOGRAFIA:
AGUALUSA, José Eduardo: O ano em que Zumbi tomou o Rio. Romance. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 2002.
MUSSA, Alberto: O trono da rainha Jinga. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 1999.
PEPETELA: A Grandiosa Família: Tempo dos Flamengos. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1997.
PROF. DRA. INEKE PHAF-RHEINBERGER - Nascida na Holanda, radicada na Alemanha, é professora da Universidade de Humboldt, em Berlim. Especialista em História Cultural da América Latina, Caribe e África, é uma das maiores autoridades sobre expansionismo colonial holandês. Foi professora em várias universidades da Europa e das Américas. Entre seus mais recentes trabalhos estão os livros La Belle Caraïbe: The Art of José Maria Capricorne (2005) e The Air of Liberty. Narratives of the South Atlantic Past (2008), bem como as coletâneas Memorias de la fragmentación. Tierra de libertad y paisajes del Caribe (2005) e AfricAmericas: Itineraries, Dialogues, and Sounds (2008) com Tiago Oliveira Pinto.
LOCAL:
SALA 03 – TÉRREO
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS – DCHI
UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA – UNEB
Rua Silveira Martins, 2555 – Cabula
PERÍODO: DE 31/08 A 04/09/09
HORÁRIOS: DAS 14 às 18 h.
INSCRIÇÕES E INFORMAÇÕES:
BIBLIOTECA DO PPGEDUC – TÉRREO
PROFA. HILDETE
TEL: (71) 3117.2448
DAS 09 ÀS 12 E DAS 14 ÀS 17 h.
INVESTIMENTO:
R$ 30,00 (estudantes da graduação)
R$ 40,00 (demais interessados)
Realização:
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ESTUDO DE LINGUAGENS – PPGEL
GRUPO DE ESTUDOS AFRICANOS E AFROBRASILEIROS EM LÍNGUAS E CULTURAS – GEAALC
Apoio:
DCHI / UNEB
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ESTUDO DE LINGUAGENS – PPGEL
GRUPO DE ESTUDOS AFRICANOS E AFROBRASILEIROS EM LÍNGUAS E CULTURAS – GEAALC
LITERATURAS AFROCARIBENHAS E PAPIAMENTO
31 de agosto a 04 de setembro de 2009
Salvador – Bahia
PROGRAMA
I. Salvador da Bahia – Cidade Invencível.
História da expansão sul atlântica holandesa na pintura e literatura do século XVII. Conquista da Elmina, Angola e do Nordeste do Brasil. Descrição do quilombo Palmares. Modelo da cidade sonhada. Modernização do trato dos viventes.
BIBLIOGRAFIA:
ALENCASTRO, Luis Felipe de. O trato dos viventes: Formação do Brasil no Atlântico Sul, séculos XVI e XVII (São Paulo: Editora Schwarz, 2000).
BARLÉU, Gaspar: História dos feitos recentemente praticados durante oito anos no Brasil. Prefácio Mario Ferri. 1940; Belo Horizonte, Itatiaia & São Paulo; EDUSP, 1974.
II. Emergência do Sranan no século XVIII no Suriname.
Livros da instrução do Sranan. Língua franca da sociedade de plantação. Marginalidade da influência africano-portuguesa. Os quilombos contra a sociedade da costa. Paramaribo como centro governamental e marítimo. Composição complexa da população urbana.
BIBLIOGRAFIA:
ARENDS, Jacques: The history of the Surinamese creoles 1: A sociohistorical survey. In: Atlas of the Languages of Suriname, ed. Ethne B. Carlin & Jacques Arends (Leiden: KITLV, 2002): 115-130.
STEDMAN, John Gabriel: Narrative of a Five Years Expedition Against the Revolted Negroes. Ed. Richard & Sally Price (Baltimore & London: Johns Hopkins UP, 1988).
III. As Guerras da Independência – América Latina e Curaçao.
Papiamento como língua franca. Sociedade marítima do contrabando. O laço das guerras da independência com o mar: Caribe – Venezuela, Haiti, Jamaica, Curaçao. Manuel Piar, general pardo no exército libertador de Bolívar. Línguas crioulas e a posição do espanhol, inglês e francês no mar Caribe.
BIBLIOGRAFIA:
POOL, John de. Del Curacao que se va. Páginas arrancadas de El Libro de mis Recuerdos. 1935; Amsterdam: S. Emmering, 1981.
LENZ, Rodolfo. El Papiamento, la lengua criolla de Curazao. Santiago de Chile: Balcells, 1928.
IV. O Papiamento e seu Papel Sul atlântico.
O Papiamento e sua expressão rítmica na música tambú y tumba. A música crioula como cultura popular reprimida, recuperada na poesia. Programas de estandardizar. Discussão conflitiva sobre a origem espanhola ou portuguesa do Papiamento.
BIBLIOGRAFIA:
MARTINUS, Ephraim Frank: The Kiss of a Slave. Papiamentu’s West-African Connections (Curaçao: Drukkerij de Curaçaosche Courant, 1997)
MARTINUS, Frank. Creole Identity through Chinese Wall: Affinities Between Papiamento and Chinese, in A Pepper-Pot of Cultures, ed. Gordon Collier & Ulrich Fleischmann (Amsterdam & New York: Matatu 27-28, Rodopi, 2003): p. 162-165.
V. O Retorno do Século XVII na Ficção Brasileira e Angolana Contemporânea.
Processo de reflexão sobre a formação das sociedades sul atlânticas no romance. Outra visão do trato dos viventes na primeira etapa da globalização. O que sucedeu com as línguas crioulas?
BIBLIOGRAFIA:
AGUALUSA, José Eduardo: O ano em que Zumbi tomou o Rio. Romance. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 2002.
MUSSA, Alberto: O trono da rainha Jinga. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 1999.
PEPETELA: A Grandiosa Família: Tempo dos Flamengos. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1997.
PROF. DRA. INEKE PHAF-RHEINBERGER - Nascida na Holanda, radicada na Alemanha, é professora da Universidade de Humboldt, em Berlim. Especialista em História Cultural da América Latina, Caribe e África, é uma das maiores autoridades sobre expansionismo colonial holandês. Foi professora em várias universidades da Europa e das Américas. Entre seus mais recentes trabalhos estão os livros La Belle Caraïbe: The Art of José Maria Capricorne (2005) e The Air of Liberty. Narratives of the South Atlantic Past (2008), bem como as coletâneas Memorias de la fragmentación. Tierra de libertad y paisajes del Caribe (2005) e AfricAmericas: Itineraries, Dialogues, and Sounds (2008) com Tiago Oliveira Pinto.
LOCAL:
SALA 03 – TÉRREO
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS – DCHI
UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA – UNEB
Rua Silveira Martins, 2555 – Cabula
PERÍODO: DE 31/08 A 04/09/09
HORÁRIOS: DAS 14 às 18 h.
INSCRIÇÕES E INFORMAÇÕES:
BIBLIOTECA DO PPGEDUC – TÉRREO
PROFA. HILDETE
TEL: (71) 3117.2448
DAS 09 ÀS 12 E DAS 14 ÀS 17 h.
INVESTIMENTO:
R$ 30,00 (estudantes da graduação)
R$ 40,00 (demais interessados)
Realização:
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ESTUDO DE LINGUAGENS – PPGEL
GRUPO DE ESTUDOS AFRICANOS E AFROBRASILEIROS EM LÍNGUAS E CULTURAS – GEAALC
Apoio:
DCHI / UNEB
Fonte: e-mail enviado pela Profa. Hildete Santos Costa em 24/08/2009.
Marcadores:
cursos,
educação,
literatura,
literaturas africanas,
palestra
Questão de Pele: contos sobre o preconceito racial (Luiz Ruffato - Org.)
Questão de Pele: contos sobre o preconceito racial, organizado por Luiz Ruffato, com contos de Maria Firmina dos Reis, Machado de Assis, Manuel de Oliveira Paiva, Coelho Neto, J. Simões Lopes, Afonso Arinos, Lima Barreto, Nei Lopes, Conceição Evaristo, Murilo Carvalho, Cuti, Alberto Mussa, Cidinha da Silva e Ferréz.
Sábado, 29 de agosto de 2009, entre 15h e 18h, na Estação Leopoldina, Av. Francisco Bicalho, s/n.
Sábado, 29 de agosto de 2009, entre 15h e 18h, na Estação Leopoldina, Av. Francisco Bicalho, s/n.
Fonte: e-mail enviado por Carolina Casarin da Editora Língua Geral, em 24/08/2009.
Marcadores:
Eventos,
Lei 11.645/08,
literatura afro-brasileira,
livros
terça-feira, 11 de agosto de 2009
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
João Melo - "Novos Poemas de Amor" (Livro)
‘Novos Poemas de Amor’ de João Melo
O escritor João Melo lançou no passado dia 30 de Julho, no Instituto Camões – Centro Cultural Português, em Luanda, o livro “Novos Poemas de Amor”, editado pela Chá de Caxinde, vinte anos depois de ter apresentado a primeira obra de poesia amorosa e erótica da literatura angolana, “Tanto Amor”, livro inaugural que, na época, surpreendeu os leitores e a crítica. Note-se que esse livro teve uma tiragem espantosa para uma obra de poesia - 10 mil exemplares -, mas esgotou-se rapidamente.
O autor nasceu em 1955 em Luanda, onde vive. É escritor, jornalista, publicitário, professor universitário de Comunicação e deputado à Assembleia Nacional de Angola. Como escritor, é poeta, contista, cronista e ensaísta. Publicou onze livros de poesia, quatro de contos e um de ensaios. Tem actualmente no prelo dois livros de poesia, dois de ensaios e um de contos. João Melo está representado em várias antologias, em Angola e no estrangeiro. Teve três menções honrosas, duas no Prémio Sonangol de Literatura e uma no Prémio Sagrada Esperança, ambos em Angola. Publicado habitualmente em Angola, Portugal e Brasil, o escritor tem textos traduzidos para mandarim, francês, alemão, italiano e húngaro. O amor, quase sempre carregado de uma forte carga erótica, é um dos temas recorrentes da poesia e também da prosa de João Melo. Neste seu novo livro, composto por quarenta poemas escritos durante um decénio (de 1990 a 2000), o autor canta, diz a escritora Margarida Paredes, “um amor que se renova constantemente, renasce, com um movimento entre o passado e um presente reavivado, reencontrado. Muita ternura, muito erotismo, mas um erotismo maduro, no qual a paixão é constantemente atravessada pela cumplicidade do tempo”. Para Margarida Paredes, os textos de “Novos Poemas de Amor” são, do ponto de vista formal, perfeitos, com um ritmo construído de uma maneira contida. “Mas o amor não é perfeito, é desordem... Sente-se que a ordem formal está ali a enformar a desordem dos sentidos, em contraponto das emoções... Por conseguinte, um amor adulto, controlado”, escreve.
Em Novembro de 2008, João Melo lançou no Brasil o seu livro de contos "Filhos da Pátria", em edição da Record.
O escritor João Melo lançou no passado dia 30 de Julho, no Instituto Camões – Centro Cultural Português, em Luanda, o livro “Novos Poemas de Amor”, editado pela Chá de Caxinde, vinte anos depois de ter apresentado a primeira obra de poesia amorosa e erótica da literatura angolana, “Tanto Amor”, livro inaugural que, na época, surpreendeu os leitores e a crítica. Note-se que esse livro teve uma tiragem espantosa para uma obra de poesia - 10 mil exemplares -, mas esgotou-se rapidamente.
O autor nasceu em 1955 em Luanda, onde vive. É escritor, jornalista, publicitário, professor universitário de Comunicação e deputado à Assembleia Nacional de Angola. Como escritor, é poeta, contista, cronista e ensaísta. Publicou onze livros de poesia, quatro de contos e um de ensaios. Tem actualmente no prelo dois livros de poesia, dois de ensaios e um de contos. João Melo está representado em várias antologias, em Angola e no estrangeiro. Teve três menções honrosas, duas no Prémio Sonangol de Literatura e uma no Prémio Sagrada Esperança, ambos em Angola. Publicado habitualmente em Angola, Portugal e Brasil, o escritor tem textos traduzidos para mandarim, francês, alemão, italiano e húngaro. O amor, quase sempre carregado de uma forte carga erótica, é um dos temas recorrentes da poesia e também da prosa de João Melo. Neste seu novo livro, composto por quarenta poemas escritos durante um decénio (de 1990 a 2000), o autor canta, diz a escritora Margarida Paredes, “um amor que se renova constantemente, renasce, com um movimento entre o passado e um presente reavivado, reencontrado. Muita ternura, muito erotismo, mas um erotismo maduro, no qual a paixão é constantemente atravessada pela cumplicidade do tempo”. Para Margarida Paredes, os textos de “Novos Poemas de Amor” são, do ponto de vista formal, perfeitos, com um ritmo construído de uma maneira contida. “Mas o amor não é perfeito, é desordem... Sente-se que a ordem formal está ali a enformar a desordem dos sentidos, em contraponto das emoções... Por conseguinte, um amor adulto, controlado”, escreve.
Em Novembro de 2008, João Melo lançou no Brasil o seu livro de contos "Filhos da Pátria", em edição da Record.
Fonte: e-mail gentilmente enviado pelo escritor João Melo em 09/08/2009.
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