Texto de Erika de Lima Pinto Marra, graduada em Letras
Eu, quando criança, sonhava com um mundo melhor, sem guerras e sem tanta desigualdade.
Naquela época onde eu era a “barbie” e meu marido era o “Ken” tudo era maravilhoso; tinha um carro, um marido perfeito e era uma mulher bem sucedida na vida.
Eu, quando adolescente, sonhava com um mundo menos injusto, apesar de saber que tudo isso não passava de ilusão.
Naquela época onde eu era a garota mais “popular” da escola, meu namorado era um príncipe encantado (que eu esperava chegar em um cavalo branco) e, apesar de o mundo conspirar contra mim, conseguia me sair bem de qualquer situação.
Eu, agora adulta, não tenho esperanças que o mundo melhore: na verdade eu nem sonho mais.
Hoje me chamo Erika, meu marido não é o “Ken” (mas na medida do possível tenta ser meu príncipe encantado), não sou uma pessoa bem sucedida e continuo achando que o mundo conspira contra mim, mas agora não consigo me sair bem de nenhuma situação.
Descobri que a vida só é boa quando a gente sonha, mas depois que viramos adultos nunca temos tempo para sonhar, logo, não somos felizes.
Bons tempos àqueles quando os sonhos se tornavam realidade...
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