AMPLIADO O PRAZO DE INSCRIÇÃO PARA OS TRABALHOS INDIVIDUAIS ATÉ 30 DE MARÇO DE 2011
Grupo de trabalho:
INTERSECÇÕES ENTRE RAÇA, ETNICIDADE E GÊNERO: AFRICANOS(AS) E AFRO-BRASILEIROS(AS), CONEXÕES DIFERENCIADAS E / OU DESIGUAIS
Convidamos a todas e todos para O XI CONGRESSO LUSO AFRO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS
SOCIAIS – AGOSTO – SALVADOR -BAHIA
Nos dias 07, 08, 09 e 10 de Agosto de 2011 com o tema as "Diversidades e (Des)Igualdades", que serão discutidos em 11 eixos temáticos. Durante os quatro dias de evento, especialistas em ciências sociais e humanidades de diversos países estarão reunidos para debater a diversidade e a complexidade de sociedades diferenciadas, nos mais variados aspectos, como é o caso dos países de língua portuguesa
GT 40: INTERSECÇÕES ENTRE RAÇA, ETNICIDADE E GÊNERO: AFRICANOS (AS) E AFRO-BRASILEIROS (AS), CONEXÕES DIFERENCIADAS E OU DESIGUAIS.
Coordenadores: Joselina da Silva (UFC); João Batista Lukombo (Universidade Agostinho Neto);
Alecsandro Ratts (UFG)
RESUMO:
A primeira década do século XX traz como marco para os afro- brasileiros dois grandes eventos que nos ajudam a pensar e estruturar este GT. O primeiro deles refere-se à realização da Terceira Conferência Mundial Contra o Racismo, a Discriminação Racial, a Xenofobia e a Intolerância Correlata, ocorrida na África do Sul, em 2001. A presença da delegação brasileira composta por mais de cinco dezenas de integrantes, em que a expressiva maioria era oriunda dos movimentos sociais, demarcou um novo limiar, nas relações raciais brasileiras, sobretudo com os documentos em que o país foi um dos signatários. Ainda neste mesmo decênio, no âmbito das políticas públicas, a promulgação da lei 10639/03 que institui a obrigatoriedade do ensino de História Africana e Cultura Afro-Brasileira, pode ser analisada como mais um passo na direção da oportunidade de estreitamento das relações entre brasileiros e africanos de diferentes nações. Neste sentido, podemos observar a ampliação da área de investigação envolvendo temáticas de raça, etnicidade e gênero, num olhar comparativo que busca entender os deslocamentos - voluntários ou forçados- e as suas diásporas criadas como construto de sociedades globalizadas, em que africanos e brasileiros são parte integrante há vários séculos. Inseridas nestes novos campus de estudos das Áfricas no Brasil e na América Latina localizamos as representações das africanidades, as relações raciais, os estudos sobre desigualdades, as manifestações culturais, bem como os aspectos históricos sociais, aliados aqueles que se dedicam aos territórios africanizados. Estas intercessões analíticas, teóricas e discursivas e passaram então, a ocupar ampliada visibilidade e abrigo nas cátedras acadêmicas dos continentes americano e africano. Nestes contextos os saberes produzidos nestas interações, bem como as conexões diferenciadas ou as desigualdades produzidas, por consequência passam a ser alvo de nosso olhar, neste GT que se insere no eixo temático: Cultura, sociabilidades e pluralismos culturais: interseções de gênero, classe, família, raça e etnia.
Objetivos:
- Privilegiar a apresentação de trabalhos que apresentem leituras plurais atuantes nos diversos imaginários nacionais e nas políticas multiculturais, atualmente em vigor, na maior parte dos países africanos e suas diásporas.
- Estimular a reflexão crítica e a troca de saberes entre os participantes do GT visando futuros trabalhos, pesquisas e publicações conjuntas.
Justificativa:
África e sua diáspora, aqui considerada em particular para os territórios brasileiro e português, constituem regiões que permitem examinar de forma privilegiada as intersecções entre raça, etnicidade, gênero e deslocamentos dada a importância que tem recebido no estudo das identidades locais e nacionais. Consideramos de grande interesse confrontar as diferentes maneiras em que as distintas sociedades dessa grande região - África, Europa (Portugal) e América (Brasil) - tem entendido e lidado com estas variáveis. Também buscamos compreender os problemas políticos e culturais específicos que provocam a aproximação ou desarticulação dos interesses e direitos de gênero e sexualidade com os étnico-raciais nas políticas públicas e programas de desenvolvimento, que em muito podem contribuir com as configurações de deslocamento individuais ou coletivas.
AS INSCRIÇÕES PARA OS TRABALHOS INDIVIDUAIS VÃO ATÉ 30 DE MARÇO DE 2011
Fonte: e-mail enviado pela Profa. Dra. Joselina da Silva (UFC), coordenadora do Congresso.
Nenhum comentário:
Postar um comentário