Boas risadas em filme que tinha tudo para ser banal
Por Ricardo Riso
Neste final de semana assisti ao novo filme de Woody Allen, Vicky Cristina Barcelona, uma comédia com garantia de boas risadas diante da qualidade do elenco com destaque para o trio formado por Rebecca Hall (a mulher “certinha” seduzida pelo desejo), Scarlett Johansson (a espevitada que se entrega a qualquer paixão momentânea), Javier Bardem (o típico latin lover) e a mais bela atriz da atualidade, Penélope Cruz (uma estridente e insana mulher). Como podemos perceber, personagens que conduziriam a película a mais uma comédia de clichês, se não fosse dirigida por Woody Allen, um dos raros diretores de cinema em atividade, capaz de construir diálogos inteligentes diante de situações românticas previsíveis.
Com belas locações das cidades de Barcelona e Oviedo, e excelente trilha sonora, o filme narra a história de duas jovens Vicky (Rebecca Hall) e Cristina (Scarlett Johansson) que decidem passar o verão na Espanha. Quando chegam em Barcelona, encontram um artista galanteador muito bem sucedido (Javier Bardem). Ele as convida para conhecer Oviedo e iniciar um breve relacionamento. A partir daí, o desenrolar da história flui com agradável sensibilidade e fina ironia – algo raro –, guardando os momentos de “tensão” para as calorosas e hilárias discussões entre os personagens de Bardem e da histriônica interpretada por Cruz.
Ao mostrar o envolvimento de duas mulheres que se deixam seduzir por um relacionamento longe do que seria “racional”, causando intensos conflitos em suas personalidades, Allen conseguiu criar um filme leve, ainda assim sério e equilibrado. Vicky Cristina Barcelona equipara-se aos seus melhores filmes. O Cinema agradece.
Com belas locações das cidades de Barcelona e Oviedo, e excelente trilha sonora, o filme narra a história de duas jovens Vicky (Rebecca Hall) e Cristina (Scarlett Johansson) que decidem passar o verão na Espanha. Quando chegam em Barcelona, encontram um artista galanteador muito bem sucedido (Javier Bardem). Ele as convida para conhecer Oviedo e iniciar um breve relacionamento. A partir daí, o desenrolar da história flui com agradável sensibilidade e fina ironia – algo raro –, guardando os momentos de “tensão” para as calorosas e hilárias discussões entre os personagens de Bardem e da histriônica interpretada por Cruz.
Ao mostrar o envolvimento de duas mulheres que se deixam seduzir por um relacionamento longe do que seria “racional”, causando intensos conflitos em suas personalidades, Allen conseguiu criar um filme leve, ainda assim sério e equilibrado. Vicky Cristina Barcelona equipara-se aos seus melhores filmes. O Cinema agradece.
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