domingo, 25 de abril de 2010

Manecas Cândido - Coqueiral da Zambézia (poesia)

MANECAS CÂNDIDO é um dos escritores que representa a nova geração da poesia moçambicana, publicou O Sentido das Metáforas e hoje é um dos organizadores da Associação dos Escritores Moçambicanos - AEMO. Para conhecer um pouco mais a sua poesia, clique aqui. O poema a seguir foi gentilmente enviado pelo poeta para ser publicado no blog.

Ricardo Riso

Coqueiral da Zambézia

Minha terra é riqueza
de um mar de palmar
e verde chá
reverberando lindos campos.
À noite navegamos na dança do nhambaro
até ao ébrio da nossa alegria.

Ao nascer do sol o nosso suor bago do milho maduro
e o poema cultiva horizontes de mãos futuras
e em uníssono pés descalços,
calcorreamos caminhos da infinitude
que nos propomos na meta.

De a nossa terra
revigorar na certeza de muitos amanhãs!

3 comentários:

Unknown disse...

Poesia e Evolução Humana
Ensaio sobre a importância da poesia para a humanidade
Autor: Orácio Felipe
Descrição :
Qual a contribuição da Poesia para a evolução da humanidade? Numa rápida abordagem conversamos com os leitores sobre o significado e importância da poesia para "derreter" as algemas que muitas vezes nos aprisionam. A poesia é também uma manifestação simbólica, que revela o universo do autor mas também influi no universo do leitor, proporcionando uma expansão da consciência. Em muitos casos leva até a revolução. Listando algumas poesias e músicas evidenciamos momentos onde a evolução cultural beirou a revolução e libertou. Quiçá pudéssemos alimentar nossos educandos com boa literatura desde tenra idade.

www.clubedosautores.com.br

Nguimba Ngola disse...

Um abraço Ricardo Riso.

É muito bom conhecer poetas de outras paragens. Estou a ler 2 livros do José Craveirinha (poemas eróticos e Xigubo).

Gostei do Coqueiral da Zambézia. força Manecas.

Wanasema disse...

Olá, Nguimba!
Bom poema do Manecas, né?
Xigubo, a dança guerreira, é fortíssimo, um clássico do Velho Cravo. Já os seus poemas eróticos eu nunca os li, tenho curiosidade.
Craveirinha é um dos grandes nomes da poesia em língua portuguesa, certamente.
Grande abraço,
Ricardo Riso