No futebol, questão racial não importa para as relações afetivas (????)
Por Ricardo Riso
A matéria a seguir foi publicada na edição on line do jornal Folha de São Paulo. Seu título, No futebol, questão racial não importa para as relações afetivas, tenta encobrir, sem sucesso, o racismo que há na relação das chamadas Maria-Chuteiras com os deslumbrados jogadores negros de futebol.
Aqui temos algumas questões que merecem vir à tona. A primeira refere-se ao negro que consegue ascender socialmente neste país e para completar a sua ascensão ele "necessita" ter uma mulher branca como companheira. Uma outra questão é que o homem negro só é aceito pela mulher branca se apresentar uma condição social elevada e, principalmente, uma conta bancária polpuda. Sim, há exceções, porém, raras. Vale recordar que são uniões que sofrem com os estereótipos, tais como: "ela gosta da coisa preta", ou o "negro de alma branca" que a família da mulher branca é obrigada a aceitar. Outro ponto a ser levantado é de como o estereótipo do negro como objeto sexual permanece em nossa sociedade, a verdadeira máquina de sexo. Se com o homem negro é assim, não preciso mencionar o que a mulher negra passa. (...)
Para ler o restante, acesse o blog A Bola Limpa
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